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Um ano entroikado, que é como quem diz, lixado, larachado, anedótico, incredível. Não existe incredível? Passa a existir...(em minha opinião).
Á troika, volta não volta, pagamos uma estadia a preço acima das nossas possibilidades; ao Portas, volta e volta, pagamos viagens à volta do mundo, acima das nossas possibilidades; ao Cavaco, volta que volta, pagamos um palácio acima das nossas possibilidades; ao Passos, é volta à volta, pagamos impostos acima das nossas possibilidades...isto para não entrarmos noutros pormenores de tanta importância que até soa a aldrabice.
Há um ano estávamos quase a sair da crise, depois a crise deu-nos um nó cego e fomos bater com os costados na banca rota, afundando-nos no BPN como um Titanic às voltas sem âncora que o segure.
O Relvas de sete vidas vai-se esgueirando em miados debaixo de muitos telhados dum país que mete água por todos os lados e, tarda não tarda, ainda se desamarra lá indo atlântico adentro como náufrago desamparado.
O Pedro vai dizendo e desdizendo, dizendo que não desdiz, diz de forma diferente, diga-se que melhor não escreve e mais valia que não dissesse e menos escrevesse.
E até o Papa se rendeu. Foi-nos tirar aquela imagem tão campesina, tão silvestre, ao gosto do lendário europeu, criada ao longo dos séculos e que nos fazia felizes.
Houve burlas e burlões de fácil verbalizar, gozando com o panorama com a maior comodidade.
E só em milhões são 4 mas dizem que fica além, meia dúzia é pouco mais. O que hoje é amanhã não será.
Á parte isso, abrem-se umas cantinas, mata-se a fome aos pobrezinhos num estado que não se quer social mas vai socializando porque sempre se alcançam uns pontos.
E para o ano? Algures...algures...em 2013. Porque 2012 era para ser o principio do fim da crise e não foi.
Será que para o ano há mais?
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