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Cantou-se em Madrid...sentiu-se...ouviu-se...respeitou-se.
Cantou-se na Assembleia da República...sentiu-se...ouviu-se...e riu-se...aplaudiu-se um comentário que trazia acidez nas palavras, nos olhos, na postura.
Pode-se ter respeito pelo que não se viveu, depende do que lhe foi passado, transmitido, as pedras que pisou. Mas ninguém respeita aquilo que ouve com a boca cerrada, as mãos apertadas, a cabeça baixa. Isso são sinais de consciência pesada, falta de sinceridade no discurso, ouvidos tapados.
A insensibilidade leva a tanto.
Porque já não têm significado as palavras fraternidade e igualdade; porque já não se sabe o significado de algumas lágrimas dos jovens que partem e dos velhos que ficam.
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