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A escravidão é deste século!

por outraidade, em 15.01.14

 

Os escravos também se conformaram com a sua condição de escravos em nome de um céu prometido ou para salvação desta miserável circunstância. E o conformismo impedia a revolta em nome de uma submissão ou de expectativas criadas que, mais não fosse, a fuga a sanções.

O sistema esclavagista legitimado pelas instituições sociais, nomeadamente as que tinham como doutrina base a igualdade entre os homens...

A sociedade sustentava-se pelo trabalho e lucro gerado por esta força de trabalho, dominando um grupo sem poder.

 

Nas sociedades dos nossos dias a escravidão continua a ter as mesmas características acrescentado-se-lhe não só o conformismo mas também o seguidismo.

 

Os escravos continuam a acreditar num céu que não existe, tentando salvar-se da miserável circunstância de não terem nascido ricos, esperançados em expectativas que se vão anunciando. As instituições legitimam esta nova forma de escravatura através de outras sanções que se projectam em todos os aspectos individuais, de nada valendo as pregações cristãs da moral e da fé porque não há religião que consiga inverter atitudes quando elas não emanam de valores.

 

"A vida é tão simples na visão dos Deuses...Só é complicada para toda a humanidade;Vivemos num gueto chamado sociedade..." de Fernando Girão.

 

http://youtu.be/WP1wTEaCk9o


 

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publicado às 15:06

SER PORTUGUÊS

por outraidade, em 05.01.14

 

Hoje voltei aqui. Tinha tomado essa decisão há poucos dias atrás para vir falar de outro assunto. Mas hoje, um outro se impõe: Eusébio! Não sei falar de futebol (nem gosto de futebol) mas não é preciso quando, sobretudo, se fala de uma figura nacional, de um símbolo português também para além fronteiras. Não foi político, não precisou de votos, não precisou de discursos...o seu estatuto e a sua grandeza serão inesquecíveis.

 

Vão-nos morrendo os heróis, aqueles que deixam linhas de ouro na História.

 

Os "nossos" heróis que, de uma forma digna, souberam engrandecer o nome de Portugal.

 

Este País onde, cada vez mais, sentimos que os valores se desmoronam em nome de proveitos e lucros particulares, onde a ruptura entre as políticas económicas e as realidades sociais nos atiram para um abismo sem retorno a curto prazo.

A destruição social sem pena, sem piedade, sem critério, precipita-nos para uma qualquer saída que adivinhamos insegura. E, como sabemos, o maior problema é que as acções políticas a que temos vindo a ser sujeitos, não são resultado de uma incompetência dos políticos mas de um elaborado pensamento que intencionalmente põe em causa toda a anterior organização social, manipulando tudo e todos até as idéias. Limitam-nos o sonho, a esperança, a segurança e reduzem-nos a marionetas esfarrapadas.

 

Não é fácil manter a dignidade no meio de tanta indignidade!

 

Ainda assim, continuamos a manter o orgulho do "ser português" por Eusébio e por outros símbolos que constituem as nossas raízes.

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 16:14


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