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De repente, ao desfolhar algumas páginas, a Cristina, a Manuela, a Judite, a Fátima ficaram demasiado perto. Fala-se delas como se fossem "amigas" de toda a gente, daquelas que se encontram ao virar da esquina numa tarde de Domingo e isso não é benéfico para ninguém.
Convenhamos: saber que a Cristina dormiu nas feiras, que a Manuela foi perseguida, que a Judite não consegue namorar ou que a Fátima assa sardinhas é lá coisa de vedeta!
Isso é bom para a minha vizinha Felismina ou, vá lá, quando muito para aquelas concorrentes da Casa dos Segredos mas nunca para elas.
É que fica borrada a imagem perfeita que tentam passar e que o povo precisa para as adorar.
Não, ninguém perdoa à Fátima aqueles calções largueirões, ninguém! Aquele corpicho só pode vestir Rolo ou ainda mais, sei lá.
É que a distância, a inacessibilidade, o elas lá e eu cá, é que vende.
Olhem lá o que aconteceu com alguns figurões. Desde que soubémos tudo (vá, quase tudo) da vida deles, nunca mais se endireitaram.
Aprendam que isto não dura sempre!
A pergunta não é parva mas corro o risco de uma parva resposta.
Tancos entrou no mapa há mais ou menos um ano, assim como a Chamusca.
A confusão é tão grande que ainda ninguém respondeu se afinal o material "roubado" corresponde ao material "encontrado";
ainda ninguém explicou que "guerrilha" institucional é mais importante que a defesa de uma carreira militar sem mácula;
ainda ninguém adiantou como é que um assaltante sozinho assalta um paiol de armas;
ainda ninguém esclareceu como é que um paiol militar não tem outro tipo de vigilância, ficando sujeito a um "pilha-galinhas" qualquer.
Que depois da marosca tenha havido a tentativa de ludibriar a investigação, qualquer um consegue entender. O que ninguém entende, nem mesmo quem possa dizer-se esperto, é que motivação, mobil, objectivo, razão, justificação (e mais outros tantos adjectivos semelhantes) está na base do tal "roubo" a que já ouvi chamar "o maior" da história militar portuguesa.
Será que volto?
E passados quatro anos voltei a passar por aqui.
Acreditam que já nem me lembrava de como "trabalhar" com esta ferramenta?
Fiquei com vontade de voltar, apesar de, cada vez mais, me perguntar a mim própria a quem interessam as minhas opiniões.
Na verdade, também não é obrigatório que me venham ler. Até porque desde há quatro anos para cá a informação jornalística tornou-se tão viral que quase me manipula o tempo, as leituras, as escolhas...a tal ponto que dou comigo a duvidar se aquela é mesmo a minha opinião ou a opinião que me incutiram.
Gostei de ler algumas coisas que aqui deixei, outras nem tanto. Ainda bem! Sinal de que não estagnei.
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