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De repente, ao desfolhar algumas páginas, a Cristina, a Manuela, a Judite, a Fátima ficaram demasiado perto. Fala-se delas como se fossem "amigas" de toda a gente, daquelas que se encontram ao virar da esquina numa tarde de Domingo e isso não é benéfico para ninguém.
Convenhamos: saber que a Cristina dormiu nas feiras, que a Manuela foi perseguida, que a Judite não consegue namorar ou que a Fátima assa sardinhas é lá coisa de vedeta!
Isso é bom para a minha vizinha Felismina ou, vá lá, quando muito para aquelas concorrentes da Casa dos Segredos mas nunca para elas.
É que fica borrada a imagem perfeita que tentam passar e que o povo precisa para as adorar.
Não, ninguém perdoa à Fátima aqueles calções largueirões, ninguém! Aquele corpicho só pode vestir Rolo ou ainda mais, sei lá.
É que a distância, a inacessibilidade, o elas lá e eu cá, é que vende.
Olhem lá o que aconteceu com alguns figurões. Desde que soubémos tudo (vá, quase tudo) da vida deles, nunca mais se endireitaram.
Aprendam que isto não dura sempre!
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