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As praxes onde a humilhação, a violência e o perigo são a regra nada tem a ver com praxe mas sim o extravasar de frustrações, de recalcamentos e da falta de valores como o respeito pela dignidade humana.
Não se tem aprendido nada com as tragédias que têm acontecido nas praxes e admite-se a aplicação destes "códigos" pré-históricos.
As instituições, a família e a sociedade parecem surdas e mudas; os praxados sujeitam-se em nome de uma integração e de uma aceitação no grupo como se tudo valesse até sermos considerados; os praxantes continuam impunes em nome de umas regras que inventaram e que, curiosamente, parecem ter legitimidade para passar ao lado do Código Penal.
As monstruosidades que se cometem mais não são do que o embrião de uma sociedade selvagem, degradada, ultrajante.
Alguma coisa anda em sentido contrário, sobretudo tendo em conta que a formação académica deveria ser um dos factores estruturantes para a consciencialização do outro e o respeito pelos direitos humanos.
E depois, andamos todos alarmados com o crescente aparecimento de movimentos extremistas.
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